0
0
A Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Subsecretaria de Igualdade e Direitos Humanos, vem realizando o “Ciclo Formativo de Educação Antirracista” para todos os professores da Rede Municipal de Ensino.
A última formação, com o tema “Educação Antirracista no Chão da Escola”, foi realizada no dia 28 de setembro, para os supervisores pedagógicos e professores formadores. As formadoras são da Subsecretaria de Igualdade e Direitos Humanos, Maria Alice Silva e Ivani Melo, que fizeram na última aula, uma contextualização histórica sobre o período de escravidão, e as consequências até os dias de hoje, passando pelos Formas de Racismo; o Quesito Raça, Cor e Etnia; a lei 10.639/03; e como trabalhar essa pauta nas escolas.
A Lei 1.639/03, alterada pela lei 11.645/08, torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, e propõe novas diretrizes curriculares para o estudo nesta área. Os professores devem ressaltar em sala de aula, a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira.
A Educação Antirracista é um conjunto de práticas e abordagens educacionais que têm como objetivo combater o racismo, promover a igualdade racial e criar um ambiente inclusivo e equitativo nas instituições de ensino. Ela reconhece que o racismo é um problema sistêmico enraizado na sociedade e procura enfrentá-lo por meio da conscientização, da desconstrução de estereótipos e preconceitos raciais, da promoção da diversidade e da inclusão, e do empoderamento de grupos historicamente marginalizados, como pessoas negras e indígenas.
O Ciclo Formativo começou em março deste ano, com os coordenadores pedagógicos das Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental e com os professores da sala regular do 1° ao 5° ano. As próximas formações acontecerão com os coordenadores pedagógicos e professores da Educação Infantil.
Para a formadora da Subsecretaria de Igualdade e Direitos Humanos, Maria Alice Silva, “as formações são fundamentais para o trabalho desenvolvido em sala de aula, de resgatar a cultura afro-brasileira, por meio do conhecimento da história, onde os professores utilizam literatura e propostas baseadas também no currículo municipal”.
Além das formações com os profissionais da Educação, a parceria contou com a ação afirmativa de aquisição de um kit literário da cultura afro-brasileira, para compor as salas de leitura de cada unidade escolar, e também para estudo e empréstimo dos professores no Lec@-Laboratório de Educação Criativa localizado no Complexo Educacional Paulo Freire.
