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O caso aconteceu na madrugada da última quarta-feira (3), na Praça Independência, bairro Jardim Beira Rio.
Segundo informações do boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados via rádio, para atender uma ocorrência de pessoa desaparecida.
Chegando na residência da vítima, uma adolescente de 14 anos, os agentes se depararam com o pai da jovem, que temia que sua filha tivesse sido raptada. Ele afirmou ter encontrado conversas suspeitas no celular da adolescente com dois homens.
Os policiais iniciaram uma busca na região por um veículo que aparecia em uma foto na rede social da vítima, momentos antes do seu desaparecimento. Depois de um tempo procurando, os agentes avistaram um carro com as mesmas características informada. Em seu interior estavam dois homens, que foram abordados.
Questionados sobre a localização da vítima, o condutor do veículo, um homem de 28 anos, disse que tinha entregado a menina ao pai. O outro suspeito, um homem de 29 anos, permaneceu em silêncio.
Os policiais entraram em contato com o pai da menina, que afirmou ter resgatado a filha de dentro de um carro. Ele também disse que a adolescente alegou ter sido vítima de violência sexual. Os agentes informaram à família que tinham acabado de deter uma dupla e que acreditavam que esses seriam os agressores.
O pai e sua filha compareceram ao local da abordagem, onde a vítima reconheceu os dois homens. Ela afirmou que o condutor a agrediu sexualmente, enquanto que o outro suspeito ficava do lado de fora do carro, vigiando a região.
A dupla foi conduzida à delegacia e a vítima à Santa Casa, onde recebeu atendimento médico, sendo liberada posteriormente. Em depoimento formal, a menina disse que concordou em sair com os dois homens e que no veículo foi forçada a manter relações sexuais com o condutor.
A vítima foi examinada pelo médico legista, assim como os dois acusados. O resultado do exame ainda não havia ficado pronto até o momento desta publicação.
Diante dos fatos, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante da dupla pelo crime de estupro. Os agressores foram recolhidos ao cárcere e, também até o momento desta publicação, permaneciam presos.
