Diferença entre as licenças (Open Source, GNU, Freeware, Free Software etc…)

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Diferença entre as licenças (Open Source, GNU, Freeware, Free Software etc…)

 

Como diria Bil Gates: “O Computador é uma maquina fantástica, mas sem o software, só é uma caixa com luzes”.

Já sabemos que o software é parte pra lá de importante no sistema computacional, são eles que nos permitem dar um uso ao computador, seja para editar textos, imagens, acessar a internet ou simplesmente passar o tempo jogando.

Mas também foi Bil Gates que teve a feliz (ou infeliz) ideia, lá no inicio dos anos 80, de reter a propriedade do software. Isto significa que ao adquirir um software, na verdade você esta apenas adquirindo apenas uma licença para usar este software, o programa propriamente dito continua sendo do seu criado/desenvolvedor.

É assim que surge o conceito de Licenças e suas varias modalidades.

Diferença entre as licenças (Open Source, GNU, Freeware, Free Software etc…), é o assunto que “falaremos” hoje na coluna Jacareí 2.0.

Já foi dito que para o computador funcionar é necessário o uso de softwares e estes softwares tem politicas de distribuição diferentes são vários modelos que podem ser adotados pelos seus desenvolvedores, abaixo segue uma explicação dos principais modelos:

 

Software proprietário

Software proprietário é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidos pelo seu criador ou distribuidor. A expressão foi cunhada em oposição ao conceito de software livre.

Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto, adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações.

Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft Windows, o RealPlayer, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas versões do UNIX, entre outros. São estes softwares que alimentão o comercio Pirata de Softwares (o que é CRIME – Lei 10.695 de 01/07/2003), quando você compra na barraca do “tiozinho” na rua (por exemplo) o Windows 7, o AutoCad 2011, entre outros.

 

GNU General Public License

GNU General Public License (Licença Pública Geral), GNU GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para software livre idealizada por Richard Stallman (foto) no final da década de 1980, no âmbito do projecto GNU da Free Software Foundation (FSF).

A GPL é a licença com maior utilização por parte de projetos de software livre, em grande parte devido à sua adoção para o Linux. O software utilizado para administrar o conteúdo da Wikipédia (por exemplo) é coberto por esta licença, na sua versão 2.0 ou superiores.

 

E por falar em Software Livre

Software Livre se refere à existência simultânea de quatro tipos de liberdade para os usuários do software, definidas pela Free Software Foundation (http://www.fsf.org/). Veja abaixo uma explicação sobre as 4 liberdades, baseada no texto em português da Definição de Software Livre publicada pela FSF:

As 4 liberdades básicas associadas ao software livre são:

  • A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
  • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
  • A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
  • A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

 

Um programa é software livre se os usuários têm todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão, uma vez que esteja de posse do programa.

 

Código aberto

O termo código aberto, ou open source em inglês foi cunhado pela OSI (Open Source Initiative) e se refere ao mesmo software também chamado de software livre, ou seja, aquele que respeita as quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation. Qualquer licença de software livre é também uma licença de código aberto, a diferença entre os dois está no discurso. Enquanto a FSF usa o termo “Software Livre” para trazer um discurso baseado em questões éticas, direitos e liberdade, a OSI usa o termo “Código Aberto” para discursar sobre um ponto de vista puramente técnico, sem conflitar questões éticas. Esta nomenclatura e discurso foram forjados por Eric Raymond e outros fundadores da OSI para apresentar o software livre a empresas de uma forma mais agradável a visão das corporações.

 

Software comercial

Software comercial é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que ‘comercial’ e ‘proprietário’ não são o mesmo. A maioria do software comercial é proprietário mas existe software livre que é comercial, e existe software não-livre não-comercial.

As características “Livre” e “proprietário” não representam atributos do produto software. São modalidades de relações jurídicas que se pode estabelecer entre um particular e o fornecedor. No caso do “Software Proprietário” significa que a distribuição é realizada por comercialização e se dará no regime jurídico clássico comercial no qual a relação é baseada em restrições e permissões onerosas ou não, tutelando-se tanto a propriedade quanto a autoria. No caso do “Software Livre” significa que a distribuição é realizada em um regime jurídico de colaboração não compulsória no qual a relação se baseia, ao contrário, em liberdades, tutelando-se tão somente a autoria e a permanência desse mesmo regime nas distribuições subsequentes do software.

 

Freeware

Software gratuito ou freeware é qualquer programa de computador cuja utilização não implica no pagamento de licenças de uso ou royalties.
É importante observar que o fato de o licenciamento de um programa ser gratuito não implica na não existência de um contrato de licenciamento para sua utilização. Normalmente, ao instalar um software desse tipo, o utilizador deverá antes concordar com seu contrato de licenciamento que normalmente acompanha o programa. É muito importante ler este contrato e suas limitações, não é porque um software é freeware que ele pode ser usado por qualquer um. Em alguns casos, os softwares são licenciados como freeware apenas para uso pessoal, acadêmico, militar e governamental.
Em linhas gerais, um software é considerado freeware se ele oferece ao usuário o direito de utilizá-lo sem a realização de qualquer tipo de contrapartida, como seria o próprio pagamento. Quando o desenvolvedor pede doações para manter o Software, o mesmo torna-se Donationware, do termo .

Entretanto, há alguns outros graus de liberdade que não necessariamente são franqueados pelo contrato de licenciamento de um software desse tipo, tais como:

  • Direito de redistribuição;
  • Direito de incluí-lo em produtos comerciais sem a expressa autorização do autor/detentor dos direitos autorais;
  • Direito de realizar engenharia reversa para entender seu funcionamento;
  • Direito de modificá-lo;

 

É importante observar ainda que, diferentemente de um software livre ou open source, normalmente os programas freeware não apresentam seu código fonte, disponibilizando apenas o código binário necessário para executá-lo.

Programas contendo adware de qualquer tipo normalmente não são considerados gratuitos, já que o utilizador tem um preço a pagar pelo uso do programa, quer seja o visionar de publicidade quer seja o redireccionamento de páginas web, entre outras.

Um exemplo de software gratuito e muito importante no mundo atual é o Acrobat Reader um dos mais populares leitores de arquivos em formato PDF.

 

Shareware, Adware, Trial e Demo

Muitas vezes quando baixamos um software na internet ao invés dos muitos termos explicados anteriormente, nos deparamos com os termos shareware, adware, trial e demo. Todos eles são uma espécie de variação em cima dos itens anteriores que são melhor explicados abaixo:

Shareware é um programa de computador disponibilizado gratuitamente, porém com algum tipo de limitação. Sharewares geralmente possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de uso gratuito do software limitado, após o fim do qual o usuário é requisitado a pagar para acessar a funcionalidade completa ou poder continuar utilizando o programa. Um shareware está protegido por direitos autorais.

Esse tipo de distribuição tem como objetivo comum divulgar o software, assim os usuários podem testá-lo antes da aquisição.

Adware é qualquer programa que executa automaticamente, mostra ou baixa publicidade para o computador depois de instalado ou enquanto a aplicação é executada.

Alguns programas shareware são também adware, e neles os usuários têm a opção de pagar por uma versão registrada, que normalmente elimina os anúncios.

Alguns programas adware têm sido criticados porque ocasionalmente possuem instruções para captar informações pessoais e as passar para terceiros, sem a autorização ou o conhecimento do usuário. Esta prática é conhecida como spyware, e tem provocado críticas dos experts de segurança e os defensores de privacidade, incluindo o Electronic Privacy Information Center. Porém existem outros programas adware que não instalam spyware.

Trial é um meio de distribuição de software semelhante ao demo e ao shareware, porém com limitação de tempo. Pode ter as funções limitadas ou não, o fato marcante desse tipo de distribuição é ele parar de funcionar após certo tempo (normalmente de 15 dias a 3 meses), sendo desbloqueado após esse período com alguma chave de autenticação emitida pelo fabricante após o pagamento ser confirmado.

 

Demo é considerado uma versão de demonstração ou demo um software promocional que é uma fração de um produto maior, lançado com a intenção de dar a oportunidade de o produto ser avaliado por possíveis clientes.

Um demo é lançado geralmente alguns meses antes do lançamento do produto completo, para criar expectativa entre os usuários e dar uma amostra do que o software completo reserva. Geralmente possuem uso restrito a certos níveis, só permitem acesso à alguns recursos ou limitam o tempo que pode ser usado.

 

É isto ai pessoal, semana que vem tem mais….

 

Até a próxima…

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