Ultima geração em redes de celular chega no país em 2013

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O aumento no consumo de dados pelos brasileiros pode acelerar a implementação de conexões banda larga móveis de alta velocidade no país. Porém, com muitas cidades ainda enfrentando problemas com o atual 3G, a evolução natural à tecnologia 4G deverá levar alguns anos para chegar ao Brasil.

 

Segundo dados da consultoria Teleco, as operadoras ainda adotam estratégias diferenciadas na implementação do 3G no Brasil. A Vivo é que a mais investe na expansão dessa tecnologia e oferece cobertura em 1448 cidades brasileiras. Em contrapartida, suas principais concorrentes, Claro (cobertura 3G em 411 municípios), TIM (250 municípios) e Oi (211 municípios), apresentam melhor desempenho em capitais e grandes cidades.

A expectativa média do mercado telecon é que a realização de eventos de grande porte no país, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas do Rio em 2016, acelere os investimentos das teles em redes móveis de quarta geração.

 

Para isso acontecer, no entanto, será necessário que a Anatel, agência que regula o setor, determine quais faixas de frequência poderão ser exploradas pelo 4G. Projetos de redes móveis no padrão LTE (Long Term Evolution) e com tecnologia WiMAX, ambos chamados de 4G, ainda aguardam a definição de regras pela Anatel, como por exemplo a liberação de novas faixas de frequência.

 

Segundo a agência, um leilão de faixas de 2,5GHz (que serão utilizadas para projetos de 4G) será realizado em abril de 2012. Se confirmada a data, as operadoras precisariam de pelo menos seis meses para iniciar a construção de redes 4G no país.

 

Segundo a maior parte dos especialistas, a tecnologia LTE aparece como a melhor opção para as operadoras, pois é considerada a evolução natural do 3G, exige menor volume de investimentos e pode trabalhar em uma faixa de frequência (2,5GHz), mais baixa que o WiMax (3,5GHz), o que garante um espectro maior para as teles.

 

Já a tecnologia WiMAX deveria ser implementada em faixas de 3,5 GHz, o que gerou reclamações das emissoras de TV. As redes de televisão reclamam que o uso dessa faixa causará interferência em antenas parabólicas.

Com informações da Revista Info.

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