“As eternas cantoras do Rádio” encantam em Jacareí

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Mais de 400 pessoas lotaram o EducaMais Espaço Centro na noite de domingo (30) e se encantaram com o “revival” da época de ouro do rádio no Brasil. Nomes como os de Carmem Miranda, Dalva de Oliveira e Elizeth Cardoso, que marcaram a história da música popular brasileira, puderam ser vistos “ao vivo e em cores” no show de época As Eternas Cantoras do Rádio in Performance, promovido pela Fundação Cultural de Jacarehy José Maria de Abreu.

O show contou com a participação de sete transformistas que irão interpretar 12 cantoras que alcançaram sucesso de público e crítica durante os anos 40 e 50, quando o rádio era o principal veículo de comunicação do país. A presidente da Fundação Cultural de Jacarehy, Sonia Ferraz, explica que o show é uma forma de resgate e valorização da memória do rádio, que está intrinsecamente ligada à história da cultura e da comunicação.

“Se hoje temos a televisão e a internet, naquela época o rádio era a grande mídia. Essas cantoras souberam fazer uso dessa mídia e influenciaram a cultura de gerações”, comenta a presidente. A exemplo de outros eventos promovidos pela Fundação Cultural, Sonia já deixa no ar que as cantoras do rádio poderão ter outras apresentações em Jacareí, mas ainda sem data marcada.

Segundo o diretor artístico do show, Cau Ramos, a produção foi concebida para que cada performance seja a mais fiel possível, levando o público a reviver a “Era de Ouro do Rádio” como se estivesse vendo as próprias artistas. “É uma produção caprichada. Tivemos o cuidado de usar plumas, tafetás e paetês para compor o figurino, acessórios e bijuterias com materiais de qualidade. A produção inclui ainda cabelo e maquiagem, tudo para dar beleza e glamour às cantoras”, garante Cau Ramos.

O espetáculo conta com os transformistas Jamile Schneider, Keylla Abdala, Melissa Phill, Priscilla Lamer, Laleska Maxi, Sarah Pfeifer e Jenifer Brazil. Já a apresentação é de Silvia Daher.

Cantoras – O show de época As Eternas Cantoras do Rádio in Performance retrata o desempenho artístico das cantoras num tempo em que a imagem não era tão difundida como hoje por meio da televisão e da internet. “A voz que ecoava nas ondas do rádio era o grande destaque”, lembra o diretor Cau Ramos. “É importante destacar que a vida privada dessas artistas, como escândalos, rivalidades e polêmicas, não é abordada no show”, completa.

No espetáculo, a apresentação de cada cantora é feita pelo nome artístico, seguido do apelido que lhe rendeu fama. À época, para se referir às cantoras, tanto o público quanto a crítica sempre recorriam a um apelido que reverenciava de alguma forma o talento de cada uma. Elizeth Cardoso (que faleceu em 1990), por exemplo, era a “Divina”, alcunha que conquistou por ser considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira. Angela Maria era a Sapoti, apelido que ganhou do presidente Getúlio Vargas, que a definiu como “a voz doce e a cor do sapoti“.

As 12 cantoras que serão homenageadas são: Angela Maria, Marlene, Carmélia Alves, Violeta Cavalcanti, que ainda estão vivas, além de Carmem Miranda (1887-1938), Isaurinha Garcia (1923-1993), Emilinha Borba (1922-2005), Rosita Gonzales (1929-1997), Nora Ney (1922-2003), Elizeth Cardoso (1920-1990), Zezé Gonzaga (1926-2008) e Dalva de Oliveira (1917-1972).

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