Limites, como superá-los?!

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Falamos no último post sobre potencial humano e o quanto ele está ligado à capacidade de superação de cada um, quando você se supera, melhora, atinge um grau acima daquele em que estava antes, em qualquer contexto ou aspecto da sua vida, falamos de desenvolvimento, de aumento de potencial.

O que nos impede de alcançar esse novo patamar é chamado de limite. Uma linha imaginária muito tênue que separa o que eu sou capaz e o que eu não sou capaz de fazer. Essa linha é traçada por nós mesmos, e tem como parâmetros positivos nossas capacidades, confiança, determinação, disposição e valores pessoais. E como parâmetros negativos nossos medos, inseguranças, traumas, crenças e superstições.

No dicionário Aurélio (2008)* limite é: 1. momento ou espaço que corresponde ao fim ou ao começo de algo; 2. termo, meta; 3. que atingiu um ponto máximo ou extremo. Todas esses significados estão ligados a uma medida de potencial. Mas, independente da definição formal, cada pessoa tem sua própria significação para a palavra limite. Para alguns está relacionado à conquista, superação, potencial. Já para outros, a desânimo, derrota, desistência. Ou ainda, a medo, insegurança, dificuldade. Isso vai depender de como cada indivíduo internalizou a palavra diante de sua historia de vida.

Usamos muito a questão do limite pessoal na PNL – Programação Neurolinguística (PNL é um processo educacional sobre como usar melhor o nosso cérebro, sendo uma ferramenta na qual é possível utilizar o cérebro para alcançar quaisquer resultados que desejamos, alcançando excelência em qualquer campo de interesse por meio de modelos comportamentais e linguísticos). Quando tratamos de limites em PNL, estamos falando diretamente de crenças, que se trata do sistema que motiva nosso comportamento. Comportamo-nos de acordo com o que nós acreditamos. Quando não se acredita que o objetivo pode ser atingido, ficamos desmotivados, sem expectativas ou esperanças.

As crenças são geradas pelas nossas vivências desde o momento em que nascemos. Durante toda a nossa infância e parte da nossa juventude nós somos formados pelo meio em que estamos inseridos, pela educação recebida dos nossos pais, professores, da influência dos nossos amigos, familiares e até mesmo da comunicação social. Se as nossas experiências neste período foram positivas, as nossas crenças nos trarão conforto e segurança, mas se negativas, mesmo quem apenas em alguns momentos, aí podemos ter adquirido crenças que podem nos limitar no futuro. Isso é muito mais comum do que parece.

Existem dois importantes tipos de crenças que terão um grande impacto nas possibilidades da nossa vida: As Crenças Facilitadoras – que nos ajudam a alcançar os nossos objetivos, impulsionando nosso sucesso pessoal e profissional. Por exemplo: “Eu acredito no meu potencial”; “Eu acredito que tenho uma grande resistência”; “Eu acredito que tenho uma excelente capacidade de ensinar, vou conseguir uma excelente carreira como professor.” E as Crenças Limitadoras – que diminuem nossas possibilidades, capacidades, poder de transformação e crescimento. São crenças que nos impedem de obter melhores resultados e alcançar as nossas metas. Por exemplo: “eu nunca vou conseguir falar em público”; “eu não tenho forças para alcançar o resultado que esperam de mim”; “eu sou péssimo para ensinar qualquer um”.

É importante ter consciência das crenças que nos limitam e impedem nosso desenvolvimento, em relação a todas as áreas da nossa vida, onde percebemos dificuldade de progredir, de avançar. E então buscar trocar essas crenças limitadoras por outras, facilitadoras e reforça-las todos os dias. É preciso persistência e esforço… e o segredo está na ação e no pensamento positivo.

Acreditar em si mesmo é a chave para superação de seus próprios limites!! Que 2015 seja um ano de mudanças, de crescimento e desenvolvimento em que todos nós possamos nos superar, ultrapassar nossos limites e voar alto, confiantes no nosso potencial!!

*FERREIRA, A. B. H. Mini Aurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 7ªed. Curitiba: Positivo, 2008.

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