Uma gerente comercial procurou o NJ na tarde de hoje (21) para fazer uma queixa sobre o atendimento do SAMU de Jacareí.
A gerente pediu uma ambulância do Samu pois a sogra de 65 anos, que mora sozinha, estava passando mal e sofre de síndrome do pânico, tendo dificuldades de andar e sair de casa, por isso precisava de um atendimento profissional e de uma ambulância para levá-la a Santa Casa.
De acordo com a vítima, a primeira ligação foi feita 15h30. Atendentes falaram que todas as ambulâncias estavam em operação, e que assim que uma delas desocupasse, iria ao local.
Duas horas depois, sozinha com a sogra, a gerente ligou novamente e ouviu de uma atendente chamada Vivian que existe uma triagem de “importância” para a visita do Samu.
Sem saber a gravidade do caso, a atendente disse que a gerente teria que ter paciência, ou então arrumar um carro particular para levar a sogra ao hospital.
A gerente informou que não tem carro, estava sozinha e com a sogra passando muito mal, por isso recorreu ao Samu, e perguntou a atendente: “E se ela morre aqui, a culpa é de quem?”. A atendente fez pouco caso e disse: “Se ela morrer, a culpa é dos parentes”.
A resposta da atendente indignou a gerente, que na mesma hora procurou o NJ, para pedir uma intervenção do jornal.
Até o momento da publicação, a ambulância do SAMU ainda não tinha chegado no local, que é no centro de Jacareí.
O NJ vai questionar a prefeitura, para saber se essas respostas e a demora no atendimento são recorrentes na saúde de Jacareí e especialmente nesta equipe de atendimento do SAMU.