Você costuma agir com empatia?

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empatiaEnquanto simpatia é a afinidade declarada a alguém, àquela preferência assumida que gera um cuidado e uma gentileza lisonjeira, antipatia é aquele asco inevitável, aquela impressão negativa e, por vezes sem motivo, sentida com tanta verdade.

Ambas são expressões de sentimentos ou percepções que temos com relação às pessoas que nos cercam. Para com essas expressões não exercemos nenhum poder, nenhum comando consciente. Simpatizamos ou antipatizamos… Simples assim! Não dá pra programar “vou ser apresentado a fulano e quero me simpatizar por ele”… É justamente o contrário, conhecemos a pessoa e dizemos “nossa que cara gente boa”, ou “meu santo não bateu com o dele”. Por quê? “Sei lá… Tive uma impressão, não sei explicar”.

Mas, isso não e o mais importante! Não neste texto. Aqui o que vamos considerar é a empatia. Essa é realmente relevante, ainda que menos conhecida, que dirá praticada.

É a capacidade que uma pessoa tem de se colocar no lugar da outra. Independente de gostar dela ou não. Ou ainda, mesmo gostando dela ou não. Que coisa incrível! E tão difícil de fazer, nos colocarmos no lugar do outro, sem julgamentos ou pré-conceitos.

Empatia é uma expressão consciente, justificada e escolhida dos sentimentos que direcionamos a alguém. Ela surge quando nos colocamos no lugar do outro, quando olhamos pelo olhar do outro, quando por alguns momentos tomamos para nós os argumentos alheios.

E então compreendemos o outro com a mesma verdade com que antes simpatizamo-nos ou antipatizamo-nos com ele, ou mais, apesar de sentirmos o que sentimos.

Não é aceitarmos. Nem permitirmos. É percebermos que existem razões, muitas vezes incorretas na nossa percepção, mas muito reais para o outro, para ele agir como age, pensar o que pensa, ser o que é.

É neste momento que nos tornamos mais humanos, menos agressivos, menos indiferentes. A medida dos “8 ou 80” se equilibra. É uma escolha racional. Nós sabemos o porquê de sentir o que sentimos e a impressão que temos do outro passa a ser consciente, elaborada por nós.

Se ainda ficou difícil entender, vamos contextualizar. Vamos pensar naquela situação em que uma pessoa, que conhecemos pouco, no meio de uma conversa, é extremista numa resposta ou defende de forma agressiva uma ideia diferente da nossa.

A reação imediata que temos é de também subir o tom de voz, retrucar e defender nossos argumentos. Se ao invés disso, agimos com empatia, iremos procurar entender o porquê de uma afirmação tão incisiva, pedimos a pessoa que explique o que a faz pensar deste modo, na maioria das vezes existe uma razão forte, que pode até não ser aceita por nós, mas, faz nos faz pensar a respeito e assim ser mais tolerante ao pensamento do outro. Mesmo achando errado ou equivocado.

A empatia nos tira do lugar comum, do circulo vicioso de ódio que nos rodeia e nos faz melhores. Por isso, exercite a sua todos os dias!! Você só tem a ganhar… e os outros também!!

 

Flávia de Oliveira

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